Uma oficina clandestina foi descoberta em Roma, Itália, recheada de pinturas falsificadas de alguns dos artistas mais famosos mundialmente, tais como Pablo Picasso e Rembrandt, onde eram produzidas antes de serem vendidas online, avança o The Guardian.
A descoberta resultou de uma monitorização a sites de vendas por parte das autoridades locais que, na sequência da mesma, encontraram centenas de pinturas de qualidade duvidosa com assinaturas de pintores ativos nos séculos XIX e XX.
Na sequência da ação, uma equipa do Ministério Público de Roma e da unidade de falsificações do esquadrão de arte italiano deslocaram-se à casa no norte da cidade onde afirmam ter recolhido "provas importantes" que sugerem que um restaurador de arte está envolvido no caso.
As autoridades apreenderam 71 pinturas - algumas finalizadas, outras a meio - dentro da pequena oficina assim como uma variedade de materiais usados na prática, incluindo centenas de tubos de tintas, pincéis e telas de vários tamanhos, e ainda catálogos de arte usados pelos burlões na venda das obras.
De acordo com a polícia local, citada pelo mesmo meio, eram ainda falsificados certificados para garantir a "autenticidade" das pinturas, mas não se sabe o período em que decorreu a falsificação ou quanto os burlões lucraram com a mesma.
Outros artistas forjados nas pinturas incluíam Mario Puccini, Giacomo Balla e a pintora belga Anna De Weert.
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