O ataque ocorreu por volta das 13h00 horas locais (18h00 em Lisboa), nos subúrbios da cidade costeira de Manta, quando as vítimas estavam reunidas à porta de uma casa e foram surpreendidas por homens armados, que dispararam.
Os feridos, incluindo uma mulher grávida, encontram-se em situação estável, declarou o subchefe da polícia de Manta, Sebastián Redrobrán.
O responsável disse que, no local do crime, foi encontrado um papel, que será investigado. Este papel, publicado pela imprensa local nas redes sociais, terá supostamente a assinatura do grupo criminoso Los Pepes, segundo escreveu a agência de notícias espanhola Efe.
Cinquenta e cinco cartuchos de balas foram encontrados no local do massacre.
Os autores fugiram no mesmo veículo em que chegaram e, mais tarde, incendiaram-no noutra zona da cidade para evitar que a polícia os localizasse.
Um acontecimento semelhante teve lugar no domingo à noite, no norte da cidade costeira Guayaquil, onde oito pessoas foram mortas.
O Presidente do Equador, Daniel Noboa, afirmou em 2024 que o país estava a passar por "um conflito interno armado", declarando estado de emergência para combater os gangues do crime organizado, a principal causa da escalada de violência e insegurança no país.
Noboa tem renovado o estado de emergência nas províncias mais afetadas pela insegurança, incluindo Guayas, para que as autoridades de segurança possam reforçar os objetivos de conter a violência.
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