"O Governo aprovou uma medida importante para garantir energia segura, limpa e de baixo custo, capaz de garantir segurança energética e independência estratégica para Itália", disse Meloni, num vídeo publicado nas redes sociais, após uma reunião de gabinete na qual foi também aprovada a ajuda para pessoas e empresas que enfrentam elevadas faturas de energia.
"Estou obviamente a falar da energia nuclear, sobre a qual estamos agora a pedir ao Parlamento que dê a sua opinião", declarou a chefe de Governo.
"Intervimos para dar uma resposta imediata às necessidades do momento, mas também decidimos olhar para o futuro com decisões a longo prazo, porque é disso que a Itália precisa, decisões corajosas e estruturais. É um compromisso que assumimos com o povo italiano e é um compromisso que pretendemos respeitar", afirmou ainda a primeira-ministra de Itália.
A Itália abandonou a energia nuclear após um referendo realizado depois do desastre em abril de 1986 na central nuclear de Chernobyl, na Ucrânia.
O Governo italiano planeia regressar à energia atómica com pequenos reatores de última geração para reduzir a dependência das importações e cortar as emissões de gases com efeito de estufa diante das alterações climáticas.
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