EUA dão recompensa por informações sobre Guarda Revolucionária do Irão

A administração dos Estados Unidos anunciou hoje uma recompensa de até 15 milhões de dólares (13,8 milhões de euros) por informações que levem à desarticulação dos mecanismos financeiros da Guarda Revolucionária Islâmica do Irão.

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Lusa
19/03/2025 17:53 ‧ há 3 horas por Lusa

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Médio Oriente

O Departamento de Estado norte-americano adiantou, em comunicado, que a recompensa inclui as informações que levem a uma disrupção também nas finanças das organizações associadas à Guarda Revolucionária e ainda às da Força Quds, o ramo de operações no estrangeiro e unidade de elite do exército ideológico do Irão.

 

Segundo Washington, a Guarda Revolucionária financiou numerosos ataques e atividades terroristas em todo o mundo, nomeadamente através dos aliados externos, como o movimento de resistência islâmica Hamas (na Palestina), o movimento xiita Hezbollah (no Líbano) e as milícias apoiadas pelo Irão no Iraque.

No documento, os Estados Unidos sustentaram que o também conhecido por Corpo de Guardas da Revolução Islâmica do Irão financia ainda as atividades terroristas em parte através da venda de equipamento militar, incluindo 'drones'.

Washington já visou quatro cidadãos chineses por alegadamente apoiarem a produção e venda de armamento para a Guarda Revolucionária, adquirindo e entregando ilegalmente ao Irão tecnologia de dupla utilização controlada pelos Estados Unidos para exportação.

Trata-se de Liu Baoxia, Li Yongxin, Yung Yiu Wa e Zhong Yanlai, também conhecidos, respetivamente, como Emily Liu, Emma Lee, Stephen Yung e Sydney Chung.

O Departamento de Estado norte-americano afirmou que, desde maio de 2007, Liu e associados utilizaram várias empresas de fachada na China para enviar componentes eletrónicos de dupla utilização de origem norte-americana para empresas ligadas à Guarda Revolucionária que podiam ser utilizados na produção de 'drones', sistemas de mísseis balísticos e outros fins militares.

O executivo norte-americano afirmou que a Guarda Revolucionária e o MODAFL, o "braço logístico" do Ministério da Defesa iraniano, utilizaram tecnologia controlada pelos Estados Unidos para desenvolver e fabricar armas e sistemas de armamento que são vendidos a governos e grupos de países aliados, como a Rússia, o Sudão e o Iémen.

Em janeiro de 2024, o Departamento de Justiça norte-americano acusou estes quatro cidadãos chineses de vários crimes federais relacionados com a participação numa conspiração para exportar ilegalmente milhares de componentes eletrónicos para o Irão.

Agora, pediu que informações sobre os quatro chineses ou sobre indivíduos, entidades ou atividades associadas sejam enviadas para o Departamento de Justiça dos Estados Unidos. 

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