Cidade chinesa realiza maratona adiada após ataque que matou 35 pessoas

Mais de 19 mil pessoas participaram este domingo na maratona de Hengqin (ilha da Montanha), que tinha sido adiada após a cidade no sul da China ter sido palco de um ataque com um automóvel que matou 35 pessoas.

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Lusa
23/03/2025 08:43 ‧ há 2 dias por Lusa

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China

As autoridades da Zona de Cooperação Aprofundada entre Guangdong e Macau em Hengqin referiram que atletas de 12 países e regiões participaram nas provas de maratona, meia maratona e numa corrida com seis quilómetros.

 

Num comunicado, as autoridades locais sublinharam que mais de 900 corredores vieram de Macau e demonstraram esperança que o desporto possa também reforçar a cooperação com a vizinha região semiautónoma.

A maratona de Hengqin, uma zona económica especial que faz parte de Zhuhai, cidade do sul da China que faz fronteira com Macau, estava originalmente marcada para 29 de dezembro, mas, seis dias antes, a organização adiou a maratona para 23 de março, sem apresentar qualquer razão.

Os organizadores da maratona de Hengqin incluem as autoridades da Zona de Cooperação Aprofundada entre Guangdong e Macau em Hengqin, o grupo Zhuhai Huafa e a Nam Kwong, um grupo controlado pelas autoridades da província de Guangdong mas com sede em Macau.

No final de novembro, os organizadores já tinham adiado a edição deste ano da maratona de Zhuhai, que estava inicialmente marcada para 08 de dezembro. A competição tinha ficado marcada para 12 de janeiro de 2025, mas acabou por ser cancelada.

Em 11 de novembro, Fan Weiqiu, um homem de 62 anos, conduziu um automóvel deliberadamente contra uma multidão num centro desportivo em Zhuhai, causando a morte de 35 pessoas e ferimentos em outras 43.

O atacante "estava revoltado" com a divisão dos ativos financeiros definida no âmbito de um processo de divórcio, de acordo com uma investigação preliminar da polícia.

Em 20 de janeiro, a televisão estatal chinesa CCTV avançou que um tribunal de Zhuhai "executou Fan Weiqiu de acordo com a ordem de execução emitida pelo Supremo Tribunal Popular".

No final de dezembro, o tribunal tinha condenado Fan à pena de morte por um ato praticado "de forma particularmente cruel" e por "razões extremamente desprezíveis".

Leia Também: Primeiro-ministro promete abrir mais setores da economia da China

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