O presidente francês Emmanuel Macron disse esta semana que o reconhecimento do Estado palestiniano pela França pode ocorrer no próximo mês de junho.
Saar escreveu hoje nas redes sociais que o reconhecimento unilateral de um "Estado palestiniano fictício" é uma recompensa para o terrorismo e um "impulso para o Hamas", referindo-se ao movimento islamita que atacou Israel em 07 de outubro de 2023, matando mais de 1.200 pessoas e raptando mais de duas centenas.
"Este tipo de ação não vai trazer paz, segurança ou estabilidade à nossa região", acrescentou.
O presidente francês, numa entrevista à France 5, concedida após a visita ao Egito e transmitida na quarta-feira, anunciou que Paris pode vir a reconhecer o Estado palestiniano em junho.
"Temos de avançar para o reconhecimento (do Estado palestiniano) e é isso que vamos fazer nos próximos meses", afirmou Macron.
O anúncio foi saudado como passo na direção certa pelo ministro dos Negócios Estrangeiros palestiniano, Varsen Aghabekian Shahin.
Cerca de 150 países reconhecem o Estado palestiniano.
Em maio de 2024, a Irlanda, a Noruega e a Espanha tomaram a mesma posição, seguidas pela Eslovénia.
A solução dos dois Estados continua a ser rejeitada pelo primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu.
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