É "improvável" haver sobreviventes de desabamento na República Dominicana

As autoridades da República Dominicana admitiram hoje que é remota a possibilidade de encontrar sobreviventes nos escombros da discoteca cujo teto desabou na terça-feira, em Santo Domingo, e que matou pelo menos 184 pessoas.

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Lusa
10/04/2025 12:20 ‧ há 4 dias por Lusa

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Queda

As equipas de resgate continuam hoje os trabalhos de retirada dos escombros da lendária discoteca Jet Set, cujo teto desabou na madrugada de terça-feira, mas a esperança de encontrar sobreviventes é remota, segundo as autoridades locais.

 

Dezenas de pessoas ainda procuravam os seus amigos e familiares, ficando frustradas por não obterem respostas após terem entrado em contacto com os hospitais e o instituto de medicina legal do país.

Os médicos alertaram que duas dezenas de pessoas permaneceram hospitalizadas e que oito estão em estado crítico. Mais de 200 pessoas ficaram feridas no desabamento do teto da discoteca, famosa por organizar eventos à segunda-feira e frequentada por celebridades locais.

O Governo dominicano afirmou na quarta-feira à noite que estava a passar para uma fase de recuperação focada em encontrar corpos. Entretanto, Juan Manuel Méndez, diretor do Centro de Operações de Emergência (COE), disse que as equipas no local ainda estavam à procura de vítimas e possíveis sobreviventes, embora ninguém tenha sido encontrado com vida desde a tarde de terça-feira.

"Não vamos abandonar ninguém. O nosso trabalho vai continuar", disse Méndez.

A discoteca estava cheia de músicos, atletas e autoridades governamentais quando o teto desabou no início da madrugada de terça-feira.

Entre os mortos está o cantor de merengue Rubby Pérez, que atuava para a multidão antes do teto cair, assim como os ex-jogadores da Major League Baseball [MBL - liga profissional de basebol dos Estados Unidos] Octavio Dotel e Tony Enrique Blanco Cabrera, e Nelsy Cruz, governadora da província de Monte Cristi, no noroeste do país, cujo irmão é o jogador da MBL Nelson Cruz.

Também morreu um funcionário reformado das Nações Unidas, o saxofonista Luis Solís, que estava a tocar no palco quando o teto caiu, e o 'designer' de moda Martín Polanco, entre outras autoridades e familiares.

As autoridades ainda não esclareceram os motivos do colapso do teto e nem quando o edifício da discoteca foi inspecionado pela última vez.

O Governo disse na quarta-feira à noite que, assim que a fase de recuperação dos corpos terminar, vai iniciar uma investigação completa.

Leia Também: Pelo menos 184 mortos em discoteca na República Dominicana

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