Tarifa chinesa de 125% sobre todos os produtos dos EUA entra em vigor

O aumento das tarifas sobre todos os produtos importados dos Estados Unidos para a China, de 84% para 125%, entrou hoje em vigor, com Pequim a manter a política de retaliar a subida das taxas sobre bens chineses.

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Lusa
12/04/2025 09:03 ‧ ontem por Lusa

Mundo

Tarifas

A medida de Pequim foi anunciada na sexta-feira pelo Comité da Pauta Aduaneira do Conselho de Estado (Executivo chinês), que a justificou como uma resposta direta às últimas tarifas aprovadas por Washington, que elevam o total de taxas aplicadas às exportações chinesas para 145%.

 

O Ministério do Comércio chinês acusou os EUA de seguirem uma política de "unilateralismo coercivo" e chamou a recente ofensiva tarifária de "jogo de números sem sentido económico".

Numa reviravolta, o Presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou na noite de quarta-feira uma suspensão de 90 dias das chamadas "tarifas recíprocas" impostas sobre o resto do mundo, mas manteve e agravou as taxas impostas à China.

A Casa Branca esclareceu, na quinta-feira, que a tarifa total sobre os produtos chineses é de 145%, uma vez que teve de ser acrescentada a tarifa de 20% que tinha sido anteriormente imposta à China devido à crise do fentanil.

A guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo intensificou-se rapidamente, numa altura de grande volatilidade dos mercados. A China insiste que não quer uma guerra comercial, mas que "não tem medo de a enfrentar se necessário".

A imprensa oficial chinesa assinalou, nos últimos dias, que o país asiático diversificou os destinos das exportações nos últimos cinco anos, pelo que não é tão vulnerável a uma guerra comercial com os Estados Unidos como foi durante a primeira presidência de Trump (2017-2021).

A televisão estatal CCTV destacou recentemente o papel da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), agora o maior parceiro comercial da China, e dos países emergentes em geral, com os quais o país realiza já 60% do seu comércio.

Leia Também: Barcos com petróleo venezuelano parados por causa das tarifas de Trump

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