"Ele era diferente dos que o precederam (...). Era o Papa do povo, um farol de fé, esperança e amor", disse Biden, citado pela agência de notícias France-Presse (AFP).
Biden, um fervoroso católico, publicou uma mensagem de condolências nas redes sociais acompanhada com uma fotografia ao lado de Francisco.
O ex-presidente (2021-2025) saudou a luta de Francisco contra a pobreza, desde logo na Argentina, onde nasceu como Jorge Bergoglio em 17 de dezembro de 1936.
"Serviu durante décadas os mais vulneráveis na Argentina", afirmou.
Enquanto Papa, foi "um pastor amoroso e um professor desafiante que se aproximou de diferentes credos", disse Biden, também citado pela agência de notícias espanhola Europa Press.
"Defendia os que não tinham voz nem poder. Fez com que todos se sentissem bem-vindos e vistos pela Igreja", referiu sobre o primeiro jesuíta a liderar a Igreja Católica.
Biden, 82 anos, disse que Francisco "promoveu a equidade e o fim da pobreza e do sofrimento em todo o mundo".
"E, acima de tudo, foi um Papa para todos. Foi o Papa do povo: uma luz de fé, de esperança e de amor", observou.
"O Papa Francisco será recordado como um dos líderes mais importantes do nosso tempo", considerou ainda Joe Biden.
Francisco morreu hoje na residência papal de Santa Marta, na Cidade do Vaticano, às 07:35 locais (06:35 em Lisboa).
A última aparição pública de Francisco ocorreu no domingo, na varanda central da fachada da Basílica de São Pedro, para a bênção "Urbi et Orbi" do Domingo de Páscoa.
O Papa percorreu a Praça de São Pedro num papamóvel durante vários minutos e até parou o veículo para abençoar algumas crianças, embora estivesse visivelmente ausente e com dificuldade de movimentos, segundo a EFE.
Ainda na véspera da morte, recebeu o vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, para apresentação de cumprimentos.
Leia Também: "Igreja não tem portas". Doze anos do Pontificado de Francisco em frases