Ter um animal de estimação é mais do que ter uma companhia. Seja um cão, um gato, um pássaro ou até mesmo um peixe, a presença de um animal dá ‘vida’ à casa e dá saúde ao dono. Esta é a teoria mais defendida pelos recentes estudos que avaliam o impacto positivo que um animal de estimação tem na saúde das pessoas, conta o The Independent.

Em casa, por exemplo, um peixe a nadar no aquário pode ser um excelente aliado ao combate do stress e à redução, temporária, da frequência cardíaca e da pressão arterial. Já um pássaro pode melhorar a qualidade do sono.

E não só. Um amigo peludo, seja um cão ou um gato, ajuda na recuperação de uma doença grave, como um cancro, e é um ótimo aliado para combater o sedentarismo e a rotina. Diz um estudo norte-americano, citado pelo mesmo jornal, que os donos de cães têm 8,6 vezes mais probabilidades de estarem vivos um ano depois de sofrerem um AVC do que aqueles que não têm amigos de quatro patas em casa.

A nível emocional contactar frequentemente com um animal é importante para combater o isolamento e a depressão, melhorar a autoestima e a própria autonomia.

Para os mais novos, escreve o The Independent, ter um cão em casa é sinónimo de confiança e segurança e, também, um escape para os momentos de tristeza ou receios, principalmente nas alturas em que os pais discutem.

Alguns estudos médicos vão mais longe e atribuem aos animais de estimação – em especial aos cães – um papel crucial na aprendizagem das crianças.

Mas o ‘poder’ dos animais vai muito além do que fazem pelos donos. O efeito positivo que têm nas pessoas em geral é consensual e deu origem à recente tendência da ‘terapia animal’, atividade em que cães são levados a hospitais, prisões, lares de idosos e escolas para darem alegria e ajudarem na recuperação e integração destas pessoas.