No conjunto, o volume de vendas ultrapassou, em 2014, os sete mil milhões de yuan (950 milhões de euros), segundo os dados mais recentes.
Aquela cifra poderá aumentar muito mais caso Pequim venha a autorizar a venda de medicamentos sujeitos a receita médica pela Internet.
A atual reforma do sistema de saúde chinês prevê retirar o monopólio detido pelos hospitais chineses na venda dos medicamentos sujeitos a prescrição médica, atribuindo licenças às farmácias e, possivelmente, aos estabelecimentos virtuais.
Neste cenário, os gigantes do comércio eletrónico chineses, como o Alibaba e o Jingdong, poderão estender a sua atividade num mercado onde, como as farmácias físicas, estão limitados ao comércio de genéricos e produtos como analgésicos de venda livre, suplementos alimentares ou máscaras para prevenir o impacto da poluição do ar.
Pelas contas do Ministério do Comércio da China, em 2015, as compras 'online' no país excederam os 563.000 milhões de euros - mais do dobro do Produto Interno Bruto português.
No mesmo ano, o Alibaba, que controla 75% do comércio eletrónico na China, converteu-se no maior retalhista do mundo, após superar o gigante de distribuição norte-americano Walmart, segundo anunciou na semana passada em comunicado.