A execução de Mazen Faqha, 38 anos, a 24 de março, suscitou nervosismo na faixa de Gaza e no Hamas, que governa o enclave desde junho de 2007.
Para o Hamas, a morte de Faqha, abatido a tiro à porta da sua casa, assemelha-se às eliminações de alvos por Israel, responsáveis pelo desaparecimento de várias figuras do movimento islâmico no passado.
Israel acusava Mazen Faqha de ser "o cérebro" de vários atentados suicidas durante a segunda Intifada, a revolta popular palestiniana de 2000 a 2005.
"Podemos anunciar que o assassino e criminoso que executou as ordens dos responsáveis dos serviços de segurança sionistas está nas mãos dos serviços de segurança" do Hamas, declarou Haniyeh.
"Ele confessou o seu crime", adiantou numa conferência de imprensa diante da casa de Mazen Faqha. Não foi dada qualquer indicação sobre a identidade do suspeito.
Ao lado da viúva de Faqha, Haniyeh afirmou que "o assassino será punido pelo seu crime", numa indicação de que provavelmente será condenado à morte.
Desde 2008 ocorreram três guerras entre o Hamas e Israel, a última das quais em julho-agosto de 2014, após o que é observado um cessar-fogo tenso entre os dois inimigos.