Dez chefes de equipa de urgência do Hospital Garcia de Orta e outros tantos Internistas demitiram-se esta quinta-feira em bloco. Num comunicado enviado às redações é dado a conhecer que o protesto em questão ocorre devido "à decisão do Conselho de Administração de retirar a Cirurgia Geral da presença física no Serviço de Urgência".
Segundo o documento, divulgado pela a Sociedade Portuguesa de Medicina Interna, a medida "levará a um esgotamento ainda maior dos internistas na Urgência, para além de pôr em perigo os doentes do foro cirúrgico, que ficam dispersos numa amálgama de doentes ainda maior.
Depois de prestar a sua solidariedade com os visados, João Araújo Correia, presidente da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna refere esperar "que o Conselho de Administração reveja rapidamente a decisão tomada".
Está "em causa o desrespeito pelos especialistas de Medicina Interna e, mais do que tudo, a assistência médica segura a que todos temos direito", remata.