Marcelo Rebelo de Sousa fez uma curta declaração aos jornalistas à entrada do Mosteiro dos Jerónimos para a missa de corpo presente de Freitas do Amaral. "Anteontem tinha prestado homenagem em nome de Portugal, ontem vim como amigo e hoje volto como Presidente da República e também como amigo, recordando o homem, o patriota, o democrata, o europeísta, o espírito universal, o grande professor e o grande jurista", disse.
O Presidente da República agradeceu ainda, "em nome de todos os portugueses e dos milhares que com ele conviveram ao longo da vida, em todos os quadrantes da vida nacional, o que foi uma obra e, de facto, um serviço a Portugal".
Marcelo destacou ainda que Freitas do Amaral era um homem de coragem. "É muito mais fácil ter coragem em vida e ele, numa parte final da vida muito difícil, mostrou também coragem perante a morte e isso define os homens de coragem", rematou.
Freitas do Amaral morreu na passada quinta-feira aos 78 anos. O corpo do fundador do CDS foi para o Mosteiro dos Jerónimos no sábado de onde hoje, após a missa de corpo presente, seguirá para o cemitério da Guia, em Cascais.
Diogo Pinto Freitas do Amaral, professor universitário, nasceu na Póvoa de Varzim em 21 de julho de 1941. Além de fundar e presidir o CDS, Diogo Freitas do Amaral fez ainda parte de governos da Aliança Democrática (AD), entre 1979 e 1983, e mais da tarde do PS, entre 2005 e 2006, após ter saído do CDS em 1992.