O risco extremo de infeção verifica-se quando um concelho tem uma incidência cumulativa a 14 dias acima dos 960 casos de infeção por 100 mil habitantes.
No boletim da última sexta-feira, dia em que são comunicados os valores dos concelhos, o concelho de Barrancos era o único nessa lista, tendo saído entretanto. O novo relatório das autoridades revela que está agora neste patamar o concelho de Alcoutim com 1.252 casos na análise referente à incidência cumulativa a 14 dias entre 16 e 29 de setembro.
Na nota explicativa dos dados por concelhos é referido que a incidência cumulativa "corresponde ao quociente entre o número de novos casos confirmados nos 14 dias anteriores ao momento de análise e a população residente estimada".
Em risco muito elevado, ou seja, com uma incidência de entre 480 e 959,9 casos por 100 mil habitantes, estão apenas dois concelhos, menos cinco em relação à semana anterior: Barrancos (801) e Vidigueira (566).
Entre ao 240 e os 479,9 casos por 100 mil habitantes a 14 dias o boletim relata a existência de 16 concelhos nessas condições, menos três do que na última análise.
Segundo o boletim, entre os 120 e os 239,9 casos por 100 mil habitantes a 14 dias estão 53 concelhos, menos 25 do que na semana anterior.
A crescer está a lista dos concelhos com zero casos de infeção no período entre 16 e 29 e setembro. Nesta situação estão 32 dos 308 concelhos, quase o dobro em relação ao relatório da sexta-feira passada, que registava 17 municípios sem novos casos.
Portugal registou nas últimas 24 horas quatros mortes atribuídas à covid-19, 696 novos casos de infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2 e uma redução nos internamentos em enfermaria, mas mais um em cuidados intensivos.
De acordo com o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS), estão internadas 357 pessoas, menos nove em relação a quinta-feira, das quais 67 em cuidados intensivos, mais um nas últimas 24 horas.
As mortes ocorreram nas regiões Norte (1), Centro (1), Alentejo (1) e Algarve (1).
A taxa de incidência de infeções com SARS-CoV-2 nos últimos 14 dias voltou hoje a descer quer no continente quer a nível nacional, registando-se, por outro lado, uma ligeira subida no índice de transmissibilidade.
A nível nacional, a taxa de incidência desceu de 105,6 por 100 mil habitantes para 101,7, segundo o boletim epidemiológico conjunto da Direção-Geral da Saúde e do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge divulgado hoje.
Em Portugal continental, este indicador desceu para os 107,3 casos de infeção para 103.
O Rt - que estima o número de casos secundários de infeção resultantes de cada pessoa portadora do vírus, registou uma ligeira subida desde quarta-feira, passando de 0,87 para 0,89 a nível nacional e de 0,87 para 0,89 em Portugal continental.
A covid-19 provocou pelo menos 4.780.108 mortes em todo o mundo, entre 233,72 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 17.979 pessoas e foram contabilizados 1.069.975 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
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