"Em fevereiro, a execução das medidas adotadas no âmbito do combate e da prevenção da covid-19, bem como das que têm por objetivo repor a normalidade, conduziu a uma diminuição da receita em 402,3 milhões de euros e a um aumento da despesa total em 598,5 milhões de euros", lê-se na síntese de execução orçamental hoje divulgada.
No total, o impacto foi de 1.000.800.000 euros em fevereiro.
Destaca-se, no que se refere à receita, um "impacto estimado associado à prorrogação do pagamento do IVA" de 348,7 milhões de euros, a revenda de vacinas contra a covid-19 a países terceiros (31,6 milhões de euros), bem como a limitação extraordinária de pagamentos por conta em sede de IRS ou IRC (20,2 milhões de euros).
Já do lado da despesa consideram-se as medidas de apoio ao rendimento das famílias, no montante de 259,8 milhões de euros, "com relevância para o apoio associado ao isolamento profilático (115,6 milhões de euros), o subsídio de doença (51,4 milhões de euros) e os apoios extraordinários ao rendimento dos trabalhadores (39,6 milhões de euros)".
Somam-se as medidas no setor da saúde, que totalizaram 143,6 milhões de euros, nomeadamente os testes covid-19, recursos humanos e compra de vacinas.
Adicionalmente, os apoios às empresas e ao emprego ascenderam, em fevereiro, a 145,5 milhões de euros, salientando-se o incentivo à normalização (58,1 milhões de euros), o programa Apoiar (17,3 milhões de euros) e a medida de apoio extraordinário à retoma progressiva de atividade (14,6 milhões de euros).
Excluindo os custos associados às medidas contra a covid-19, a despesa das Administrações Públicas teria crescido 1,7%, face ao ano anterior.
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