Em baldios no concelho de Góis, no interior do distrito de Coimbra, o ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, pôde assistir aos trabalhos de gestão de combustível por parte da primeira equipa de sapadores bombeiros florestais ao serviço do ICNF.
Este é um contingente inicial de um processo que tem como meta 600 operacionais distribuídos por todo o país, disse aos jornalistas o presidente do ICNF, Nuno Banza.
Entretanto, está a decorrer um concurso para o recrutamento de mais 60 membros, a que se seguirá um outro concurso com mais 50 vagas, realçou.
"Esta é uma força especializada que vai tornar o território mais resiliente [na época fria] e que, na época quente, está disponível, em conjunto com outros meios, para ajudar a combater, utilizando técnicas específicas de combate a incêndios rurais que têm resultados muito relevantes nesse combate. Depois, intervêm também no pós-evento, não só nas manobras de rescaldo, como de recuperação das áreas ardidas", realçou Nuno Banza.
Segundo o responsável do ICNF, o primeiro concurso tinha 100 vagas abertas, mas foi apenas possível recrutar 40, porque "jovens com menos de 25 anos não superaram as provas físicas".
"Isto devia-nos pôr a pensar: Como é que um jovem com menos de 25 anos não consegue fazer um número mínimo de flexões ou abdominais ou corrida", disse, referindo que houve mais de 150 candidatos nesse primeiro procedimento.
Nuno Banza salientou ainda a estratégia de prevenção ativa que a instituição tem assumido, muitas das vezes em parceria com outras entidades, como municípios, comunidades intermunicipais ou associações de produtores florestais.
"2022 é um ano em que o país está mais preparado do que no passado. Mas este é um trabalho contínuo e não depende apenas de nós, mas de todos", afirmou.
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