GNR detém e abre processo a Guarda alcoolizado que teve acidente no Crato
A GNR revelou hoje que instaurou um processo disciplinar a um militar do Posto de Gáfete, concelho de Crato (Portalegre) detido por conduzir alcoolizado um veículo da Guarda, sendo interveniente numa colisão com outra viatura, naquela localidade.
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País Crato
Questionada pela agência Lusa sobre este caso, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR explicou que o militar do Posto de Gáfete foi detido na quinta-feira passada, pelas 00h30, tendo acusado uma taxa de 1,95 gramas por litro de álcool no sangue.
A GNR indicou ainda que o militar esteve envolvido numa colisão entre uma viatura militar e uma viatura civil, num acidente, na vila de Crato, que resultou "só com danos materiais".
O caso foi noticiado pelo Correio da Manhã, este fim de semana, com o título "GNR detido após acusar 1,95 g/l de álcool em acidente de carro".
O jornal referiu que "o militar estava de serviço" e foi submetido ao teste de alcoolemia, após o acidente, pela patrulha da GNR que tomou conta da ocorrência.
Após o teste de alcoolemia ao militar, nos esclarecimentos prestados à Lusa, a GNR explicou que foram cumpridas todas as formalidades legais referentes à detenção do militar.
E este, depois de elaborado o expediente, foi "dispensado do serviço" que se encontrava a realizar.
Além do processo disciplinar instaurado pela GNR, os factos foram comunicados ao Tribunal de Portalegre.
Na sexta-feira passada, a GNR anunciou ter aberto um outro processo disciplinar interno a um militar, de 21 anos, do Posto de Nisa, igualmente no distrito de Portalegre, detido por insubordinação e desobediência, no dia 15 deste mês, após apresentar-se ao serviço alcoolizado, e comunicou os factos ao Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP).
A detenção do militar aconteceu "na sequência de se ter apresentado para o serviço de patrulha, entre as 8h00 e as 16h00, acusando uma taxa de alcoolemia de 1,19 g/l, comprovada por aparelho quantitativo", pode ler-se no esclarecimento da GNR.
Segundo a GNR, "o militar, quando confrontado com o resultado do teste em causa, apresentou um comportamento desajustado, alterado e tentou destruir as provas, nomeadamente o registo e resultado do teste de alcoolemia", e foi "detido pelo crime de insubordinação e desobediência perante os seus superiores hierárquicos".
"Foi conduzido à cela do Posto, tendo-lhe sido retirada a farda que vestia, por questões de segurança", acrescentou a Guarda.
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