Neste certame são esperados cerca de 130 expositores de vários ramos de atividades, como o setor da maquinaria agrícola, produtos locais, raças autóctones, artesanato, novas tecnologias, gastronomia, turismo e agricultura, entre outros.
"O que nós pretendemos da Feira dos Gorazes é uma feira em que haja a transação de bens, mercadorias e serviços. No fundo, este certame contribui para o desenvolvimento económico e social do concelho, sendo um local onde se fazem negócios", disse hoje o presidente da Câmara de Mogadouro, António Pimentel, (PSD) em conferência de imprensa.
O autarca do distrito de Bragança disse ainda que este certame dá oportunidade de mostrar tudo aquilo que é produzido no concelho do Douro Superior e todo o tecido empresarial que assegura a dinâmica económica em Mogadouro.
"Esta feira é diferente das que se realizam no distrito de Bragança, porque é marcadamente comercial e anima setores como a hotelaria, restauração do concelho e mexe com todos os setores de atividade", vincou António Pimentel.
A entrada no recinto da feira será gratuita para todas as atividades, desde os concertos a outras iniciativas paralelas.
As entidades promotoras do certame, que são a Associação Comercial, Industrial e Serviços de Mogadouro (ACISM) e a Câmara Municipal de Mogadouro, estão apostadas em fazer crescer a Feira dos Gorazes ano após ano, com a introdução de novas valências e uma forte aposta nos produtos da terra e empresários da região.
A música será outro dos ingredientes do certame, com o palco reservado para Nuno Ribeiro no dia 12 (sábado), enquanto no dia seguinte (dia 13) será a vez dos Xutos e Pontapés (que assinalam 45 anos de carreira) e, na segunda-feira, dia 14, a festa fica a cargo de Cláudia Martins e Minhotos Marotos.
O presidente da ACISM, João Neves, disse que a feira vai manter o formato habitual, mas foi criado um espaço próprio para os produtores do concelho de Mogadouro.
"Trata-se de um espaço exclusivo que estará em evidência dentro do recinto da feira", explicou.
A Feira dos Gorazes tem associada uma componente gastronómica, com posta de vitela assada na brasa e a marrã servidas nos restaurantes do concelho.
Ao longo de dezenas de anos, muito se tem discutido sobre o nome desta feira e sua origem. No entanto, segundo o historiador António Rodrigues Mourinho, terá origem medieval e não se trata apenas de uma tradicional feira de fim de colheitas, mas de um local de diversão e importante centro para o comércio do artesanato e de outros produtos tradicionais.
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