Bolieiro diz que Atlântico potencia outra vocação no relacionamento da UE

O presidente do Governo dos Açores, José Manuel Bolieiro, considerou hoje que o oceano Atlântico, onde se situa a região com o seu potencial estratégico, "potencia para a União Europeia" uma "outra vocação" no seu relacionamento transatlântico.

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© Facebook/ José Manuel Bolieiro

Lusa
20/02/2025 12:53 ‧ ontem por Lusa

País

José Manuel Bolieiro

Bolieiro sublinhou o "conhecimento do oceano como um capital de geopolítica" e que, no caso do Atlântico, "potencia para a União Europeia uma outra vocação do seu relacionamento mais a ocidente, transatlântico", com "grande prevalência dos Açores".

 

O líder do executivo açoriano falava aos jornalistas, em Bruxelas, a anteceder a sua participação na Conferência "European Ocean Pact and Marine Protected Areas: the case of the Azores" (Pacto Europeu para os Oceanos e Áreas Marinhas Protegidas: o caso dos Açores), promovida pelo eurodeputado social-democrata Paulo Nascimento Cabral.

Bolieiro adiantou que o conhecimento do oceano e seu capital é relevante "também para as relações diplomáticas, influência política e estratégica na relação entre estados e continentes".

Para o chefe do executivo açoriano, esse entendimento do oceano, "não da sua pluralidade, dos vários oceanos, mas do oceano como um só, que une vida humana, animal e vegetal no planeta, é já uma vantagem para o reconhecimento e o valor que os Açores querem dar ao mar".

Bolieiro destacou o "exemplo dos Açores na sua vivência com o mar, o respeito pelo mar, pela natureza e sustentabilidade".

"Nos Açores, temos feito do nosso exemplo, uma liderança, não da palavra nem da intenção, mas de realizações", disse, referindo que a opção por proteger 30% das áreas marinhas na região" é um elemento que se integra numa visão mais estratégica que é a economia azul".

Com o alargamento para 30% de áreas marinhas protegidas nos Açores, o arquipélago pretende preservar os recursos marinhos, reduzir as atividades extrativas e tornar mais sustentável o uso do espaço marítimo.

Também em declarações aos jornalistas, Tiago Cunha, da Fundação Oceano Azul, outro dos oradores da conferência, considerou que os Açores "têm um papel fundamental" a desempenhar na relação da União Europeia com o oceano.

O responsável apontou a criação do programa Blue Azores como uma "proteção do oceano que vai gerar ganhos muito importantes para a sustentabilidade do oceano", hoje "posta em causa".

Leia Também: Governo dos Açores "fará tudo" para apoiar emigrantes nos EUA

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