Depois de uma primeira interrupção em dezembro de 2013, os trabalhos da comissão parlamentar de inquérito foram retomados no início de abril e, desde essa altura, foram realizadas mais de 30 audições.
Na quarta-feira, o presidente da comissão parlamentar de inquérito, o deputado social-democrata Matos Rosa, adiantou que a nova suspensão foi pedida para ser possível obter um derradeiro testemunho presencial.
A data de 05 de maio era o limite previsto para a conclusão e aprovação do relatório final deste inquérito, que investiga os acontecimentos ocorridos na noite de 04 de dezembro de 1980, em plena campanha presidencial, na qual a Aliança Democrática (PPD/PSD, CDS e PPM) apoiava Soares Carneiro, derrotado posteriormente por Ramalho Eanes.
Há 35 anos, o então primeiro-ministro e o seu ministro da Defesa, respetivamente Sá Carneiro (PPD) e Amaro da Costa (CDS), morreram, tal como a tripulação e restante comitiva, a bordo do Cessna 421 A, que se despenhou pouco depois de levantar voo de Lisboa, rumo ao Porto, para um comício.