O histórico militante do PCP Ruben de Carvalho morreu esta terça-feira. "Um intelectual comunista, um homem de combate de ideias", assim o definiu Jerónimo de Sousa em breves declarações aos jornalistas no Parlamento.
Ao recordar o camarada, o líder comunista destacou "um homem que assumiu diversas tarefas, cargos e responsabilidades" e que, ao longo do seu percurso, se destacou pela "participação e intervenção tanto na luta anti-fascista, como no movimento estudantil que levou a prisões sucessivas, a última das quais a 7 de abril de 1974".
Ruben de Carvalho, que morreu aos 74 anos, "com toda responsabilidade enquanto membro do Comité Central, teve uma contribuição importantíssima na Festa do Avante", sobretudo no domínio "dos programas musicais".
Foi, em suma, "um homem do jornalismo, da rádio, da imprensa e que deu contribuição importante para a nossa cultura".
Na luta pelos ideais que defendia, Ruben de Carvalho afirmou-se como "um homem de combate de ideias" que recolheu "respeito" até mesmo "no diálogo com quem discordava. Lutou pela liberdade, pela democracia".
Jerónimo de Sousa aproveitou ainda a oportunidade para endereçar "as profundas condolências a Madalena Santos, companheira de uma vida" de Ruben de Carvalho.