Ana Gomes promete encorajar Pedro Nuno Santos a ser líder do PS no futuro

A candidata presidencial Ana Gomes prometeu hoje encorajar Pedro Nuno Santos, que na sexta-feira se junta à sua campanha, a avançar para a liderança do PS, quando a questão da sucessão de António Costa se colocar no futuro.

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Lusa
21/01/2021 14:46 ‧ 21/01/2021 por Lusa

Política

Presidenciais

 

À margem de uma iniciativa de campanha, a ex-eurodeputada do PS foi questionada se era importante contar com o apoio do ministro das Infraestruturas - numa conversa online - começou por destacar a sua condição de governante.

"Eu penso que esse debate com um membro deste Governo que tem visão e ambição para Portugal pode ser extremamente interessante e precursora da minha atuação na Presidência da República", afirmou a candidata, que tem prometido uma cooperação "franca e leal, mas vigilante" com o Governo.

Instada a comentar se não será também importante ter apoio de Pedro Nuno Santos como potencial sucessor de António Costa na liderança do PS, Ana Gomes respondeu afirmativamente.

"É muito importante e naturalmente que serei uma das pessoas que encorajarei Pedro Nuno Santos, quando um dia se abrir a liderança no PS, a avançar. Penso que precisamos de gente jovem, corajosa, com visão, conhecimento do tecido económico e social do país e com dinamismo", afirmou.

O antigo líder da JS Pedro Nuno Santos, atual ministro das Infraestruturas e da Habitação, participa na sexta-feira na campanha da candidata presidencial Ana Gomes, como um dos oradores da conversa digital diária.

Pedro Nuno Santos intervirá na iniciativa "Portugal é consigo, Portugal é connosco", na qual Ana Gomes conversa diariamente com especialistas nas áreas dos 21 compromissos com que se apresenta na corrida Belém.

Pedro Nuno Santos anunciou o seu apoio à candidatura presidencial de Ana Gomes na reunião da Comissão Nacional do partido de 07 de novembro, durante a qual criticou o mandato de atual Presidente da República e recandidato, Marcelo Rebelo de Sousa, e a forma como a direção do PS atuou em matéria de eleições presidenciais, não dando indicação de voto.

Nessa reunião, o antigo líder da Juventude Socialista e da Federação Distrital de Aveiro - e apontado como potencial candidato à sucessão de António Costa na liderança do PS - demarcou-se do ponto de vista ideológico do atual Presidente da República e criticou a "centralidade" de Marcelo Rebelo de Sousa no plano político, considerando tratar-se de um fator de "instabilidade".

 

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