Com a campanha a entrar na semana final, Catarina Martins subiu ao púlpito do comício em Braga e levava no discurso um apelo ao voto no BE dirigido a diferentes públicos.
"Que os mais jovens não fiquem em casa, que quem trabalha não fique em casa, que os mais velhos não fiquem em casa. Nas autarquias faz-se mudança e a mudança é Bloco de Esquerda", disse, na reta final da sua intervenção.
A líder do BE tinha começado com um apelo "às gerações mais jovens que têm dado uma lição de cidadania quando se levantam pelo clima e pela igualdade", considerando que "as eleições autárquicas também são a sua escolha e que o seu voto, o voto do clima, o voto da igualdade vai fazer a diferença nas autarquias".
"O voto desta gente de trabalho, desta gente tão esforçada é o voto no Bloco de Esquerda para que haja a resposta que conta no trabalho como na habitação", pediu ainda.
Mas, Catarina Martins trazia um outro destinatário de quem espera que, no domingo, ponha a 'cruzinha' no BE no seu boletim de voto, um pouco por todo o país.
"Faço um apelo àqueles e àquelas que sofreram tanto na pandemia [de covid-19], a quem os serviços não chegaram, aqueles e aquelas que por serem mais velhos ficaram fechados em casa e enquanto não houve vacina pouco apoio tiveram, que é possível outra geração de solidariedade neste país que não deixa os mais velhos para trás e que essa força é a força do Bloco de Esquerda e esse voto solidário é o voto no Bloco de Esquerda", disse.
Concretamente sobre Braga, e usando um dos motes da campanha, a líder bloquista apontou a necessidade de derrotar a "política velha" também neste concelho.
"É por isso que eleger a Alexandra Vieira, eleger uma vereadora do Bloco de Esquerda é levar uma lufada de ar fresco para a Câmara de Braga", enfatizou.
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