João Galamba recorreu à sua página na rede social X para criticar a atitude de Pedro Nuno Santos de Marcelo Rebelo de Sousa perante a polémica em que Luís Montenegro se viu envolvido, pela sua ligação à Solverde.
O antigo ministro das Infraestruturas começou por apontar o dedo pela inação destas duas figuras políticas, sendo bastante rígido nas criticas que tece ao Presidente da República.
"Marcelo Rebelo de Sousa está num churrasco com amigos e não tem disponibilidade para comentar o que se tem passado. Ser um presidente sério dá muito trabalho e é cansativo", escreveu, considerando, ainda, que "se Marcelo tivesse um pingo de vergonha na cara (não tem nenhuma, nem sabe o que tal possa ser), diria algo sobre o que se passa".
Uma das coisas mais absurdas dos últimos anos foi ver o atual Presidente a dar lições de sentido de Estado e responsabilidade a terceiros. Se Marcelo tivesse um pingo de vergonha na cara (não tem nenhuma, nem sabe o que tal possa ser), diria algo sobre o que se passa.
— Joao Galamba (@Joaogalamba) March 2, 2025
Já quanto ao secretário geral do Partido Socialista, João Galamba questiona porque Pedro Nuno Santos "não quer ir a eleições e prefere que o atual governo e PM se mantenham em funções".
"Para quem sempre denunciou taticismos e se apresentou como um líder com coragem, é obra", critica.
O primeiro-ministro admitiu no sábado avançar com uma moção de confiança ao Governo se os partidos da oposição não esclarecerem se consideram que o executivo "dispõe de condições para continuar a executar" seu o programa. O PCP avançou momentos depois que iria apresentar uma moção de censura, tendo o socialista afirmado que o partido comunista mordeu o isco de Montenegro.
"Lamento que o PCP tenha mordido o isco lançado pelo Governo. O PS também já disse que não viabilizaremos uma moção de censura. Não viabilizámos a última e também não viabilizaremos esta moção de censura", respondeu aos jornalistas o líder do PS quando questionado sobre a moção de censura anunciada pelo PCP.
Já Marcelo Rebelo de Sousa ainda não comentou a polémica que envolve o primeiro-ministro.
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