Secretariado Nacional do PS reúne-se hoje para avaliar situação política

O Secretariado Nacional do PS vai reunir-se hoje para avaliar a situação política do país, adiantou à Lusa fonte oficial do partido.

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© PATRICIA DE MELO MOREIRA/AFP via Getty Images)

Lusa
03/03/2025 12:09 ‧ há 6 horas por Lusa

Política

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De acordo com a mesma fonte, a reunião deste órgão executivo da Comissão Política Nacional socialista foi convocada para esta tarde, no Largo do Rato, em Lisboa, mas não estão previstas declarações do líder socialista.

 

O Secretariado Nacional de Pedro Nuno Santos é composto por nomes como o presidente do PS, Carlos César, Alexandra Leitão, Mariana Vieira da Silva, Marina Gonçalves, Pedro Delgado Alves, António Mendonça Mendes, João Torres ou Duarte Cordeiro.

No sábado à noite, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, admitiu avançar com uma moção de confiança ao Governo se os partidos da oposição não esclarecessem se consideram que o executivo "dispõe de condições para continuar a executar" o seu programa, após ter sido noticiado que a Spinumviva, empresa detida pela sua mulher e filhos, recebe uma avença mensal de 4.500 euros do grupo Solverde.

Pouco depois, o PCP anunciou que iria apresentar uma moção de censura ao Governo - texto que já foi conhecido no domingo - defendendo que "não está em condições de responder aos problemas" de Portugal e "não merece confiança", mas sim censura.

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, disse que não iria viabilizar a moção de censura do PCP, considerando que os comunistas tinham "mordido o isco lançado pelo Governo", mas afirmou que, se o Governo apresentar uma moção de confiança, o PS a chumbaria, frisando que não tem confiança no executivo de Luís Montenegro.

"O PS não quer instabilidade, o PS quer esclarecimentos que são devidos a todos os portugueses", disse.

Depois destas declarações, o ministro de Estado e das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, disse que, caso a moção de censura anunciada pelo PCP seja rejeitada no parlamento, "não há uma justificação" para o Governo apresentar uma moção de confiança.

Já no domingo, o Livre pediu uma audiência ao Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, por considerar que está em causa o regular funcionamento das instituições, com um "Governo que não está nem morto, nem vivo".

 

Leia Também: Partido Socialista não viabiliza moção de censura do PCP

 

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