"Não quero o eleitorado do Chega. Quero é manter o do PSD no PSD"
Rui Rio foi taxativo e afirmou que "o Chega teve um vírgula poucos por cento. É uma coisa mínima". António Costa, em entrevista também à CNN Portugal, rejeitou negociar acordos de Governo a dois anos com o PSD, defendendo que "o país precisa mesmo é de estabilidade durante quatro anos".
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Política Rui Rio
Depois da entrevista do primeiro-ministro, António Costa, à CNN Portugal esta segunda-feira - pode saber mais neste artigo -, hoje é dia de a estação emitir outra, desta feita com Rui Rio. Nesta, o líder do PSD recusa uma eventual coligação com o Chega, de André Ventura, não pretendendo ser Governo com a "extrema direita".
"Eu não quero o eleitorado do Chega, porque o Chega teve um vírgula poucos por cento. É uma coisa mínima", começou por apontar Rio, acrescentando: "Neste caso, eu quero é manter o eleitorado que é do PSD no PSD, e que ele não fuja para a extrema-direita".
Na entrevista, que será emitida esta noite, o presidente dos sociais-democratas afirmou ainda que começou na política "ainda antes do 25 de Abril, contra o Estado Novo".
"Ninguém pode ter medo que aceite o que quer que seja de qualquer partido, de qualquer interesse, contra aquilo que são os princípios fundamentais da liberdade, do Estado de Direito, da solidariedade, do respeito pelas minorias", fez questão de sublinhar.
De lembrar que, no mesmo canal, António Costa pediu o voto de "metade mais um" dos eleitores que forem às urnas em 30 de janeiro, sem recorrer ao termo "maioria absoluta", e reiterou que se demitirá se perder as eleições legislativas. "Não é uma questão de queimar, maioria é maioria. O que é que é maioria? É metade mais um. Pronto, é isso, para mim é muito claro", respondeu o líder socialista e chefe do Executivo à questão colocada pela jornalista Anabela Neves.
O secretário-geral do PS rejeitou ainda negociar acordos de Governo a dois anos com o PSD de Rui Rio, defendendo que "o país precisa mesmo é de estabilidade durante quatro anos".
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