O deputado único do partido Livre, Rui Tavares, considerou, esta terça-feira, que a chamada da Polícia de Segurança Pública (PSP) à Assembleia Municipal de Lisboa, a pedido do deputado do Chega Bruno Mascarenhas, é “um desrespeito pela Democracia que não pode ficar em claro”.
Além de chamar a PSP, o deputado do Chega apresentou ainda uma queixa contra o independente eleito pela coligação PS/Livre Miguel Graça, que o acusou de racismo e xenofobia.
“Já é grave o bastante que um deputado municipal seja limitado na sua liberdade de intervenção; gravíssimo então é que a polícia seja chamada por um partido para interferir no funcionamento de toda uma Assembleia Municipal”, referiu Rui Tavares.
“Um desrespeito pela Democracia que não pode ficar em claro”, frisou.
Já é grave o bastante q um deputado municipal seja limitado na sua liberdade de intervenção; gravíssimo então é q a polícia seja chamada por um partido para interferir no funcionamento de toda uma Assembleia Municipal. Um desrespeito pela democracia que não pode ficar em claro. https://t.co/vDIMOMz3of
— rui tavares (@ruitavares) February 14, 2023
Em comunicado, a PSP confirmou ter sido chamada pelo deputado do Chega “por uma situação de injúrias e distúrbios entre deputados municipais” e anunciou que foi "determinada a instauração de um inquérito", para oferecer um "cabal esclarecimento das circunstâncias da atuação da PSP durante o decurso da sessão da Assembleia Municipal".
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