Segundo informação do partido, Rui Rocha, o presidente eleito na Convenção Nacional de janeiro, fará declarações aos jornalistas à chegada do 26.º Conselho Nacional.
Da agenda da reunião dos novos conselheiros nacionais faz parte a eleição da Mesa do Conselho Nacional, o balanço da VII Convenção Nacional da IL e um debate político sobre as eleições regionais na Madeira, em relação às quais o novo presidente colocou como objetivo eleitoral para o seu mandato conseguir eleger um grupo parlamentar naquela região autónoma.
O Conselho Nacional vai ainda debater a abertura do processo de revisão estatutária, uma das propostas com as quais Rui Rocha se comprometeu durante a campanha eleitoral interna como sendo uma das duas primeiras iniciativas caso fosse eleito.
"A IL tem que ser mais forte quer no que diz respeito ao que está virado para fora quer no que diz respeito à sua própria organização interna. Temos que arranjar forma de dar voz aos membros, de libertar esse potencial", justificou o novo líder em novembro do ano passado, em declarações à agência Lusa.
Segundo a informação disponibilizada, será ainda feito na reunião de hoje um ponto de situação sobre o Programa Político e será debatida a revisão dos valores das quotas - Rui Rocha propôs na campanha a sua redução e o aumento do financiamento dos núcleos -, bem como uma proposta de alteração ao número 7 do Artigo 27.º do Regimento do Conselho Nacional.
De acordo com o regimento em vigor, este artigo é relativo à ata e o número em causa define atualmente que "a ata não é um documento público".
O deputado Rui Rocha foi eleito em 22 de janeiro o novo presidente da IL, sucedendo no cargo a João Cotrim Figueiredo, que o apoiou desde a primeira hora nesta disputa.
A moção apresentada pela sua lista à comissão executiva alcançou 51,7% dos votos, enquanto a lista da deputada Carla Castro tido 44% dos votos e a do conselheiro nacional José Cardoso 4,3% dos votos.
A VII Convenção da Iniciativa Liberal foi uma reunião longa, crispada e dividida.
Em termos das eleições para o Conselho Nacional, a lista afeta ao novo líder, Rui Rocha, elegeu 24 dos 50 lugares, enquanto a do primeiro presidente Miguel Ferreira da Silva conseguiu 14.
A lista B, liderada por Nuno Simões de Melo, apoiante da candidata derrotada Carla Castro, conseguiu apenas quatro mandatos.
A lista D, liderada por Rui Malheiro, conseguiu quatro mandatos e a lista S, com Márcio Oliveira Santos a encabeçar, conseguiu também quatro mandatos.
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