O presidente do Partido Social Democrata, Luís Montenegro, criticou, este domingo, o Executivo, nomeadamente, em relação aos apoios sociais anunciados esta semana.
"À margem do encontro de estruturas do PSD Europa, denunciei a contradição socialista do ponto de vista da justiça social: Primeiro cobra-se, castiga-se as pessoas, para depois ir a correr, tarde, atribuir pequenas ajudas para ver ser se são compensadoras", começou por escrever numa publicação partilhada no Twitter, aludindo ao encontro que aconteceu esta manhã, em Paris, França.
"Ando há um ano a chamar à atenção para as taxas de inflação de 7, de 8%, que não correspondem ao aumento dos preços em alguns bens", afirmou o social-democrata, lembrando ainda o programa de emergência social no valor global de mil milhões de euros apresentados pelo PSD em agosto passado.
Com a inciativa prevista terminar a 28 de março, e na publicação partilhada nas redes sociais, o líder social-democrata referiu ainda que o Executivo "é voraz a ir ao rendimento das pessoas, das empresas, das instituições, às IPSS em particular que são fustigadas por impostos por todos lados, para no fim vir atribuir, em ajudas sociais, uma pequena parte dessa fatia". "Esta não é a melhor maneira de governar o País", apontou.
Ando há um ano a chamar à atenção para as taxas de inflação de 7, de 8%, que não correspondem ao aumento dos preços em alguns bens. O @ppdpsd, perante a passividade do Governo, apresentou, em Agosto, um Plano de Apoio Social às pessoas. pic.twitter.com/8k8V1fnA8y
— Luís Montenegro (@LMontenegroPSD) March 26, 2023
O principal líder da Oposição encontra-se a realizar uma série de encontros por vários países, no âmbito da iniciativa 'Sentir Portugal', durante a qual Montenegro se compromete a visitar diferentes distritos de Portugal. Esta sétima edição mais internacional também estava prevista e é dedicada às comunidades portuguesas que vivem noutros países.
Durante as viagens também passou por Bruxelas, na Bélgica, onde marcou presença numa reunião bilateral com a presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen.
Leia Também: "Nós portugueses somos uma família. Não devemos deixar ninguém para trás"