Capitão Ferreira em "comissão fantasma"? Gomes Cravinho "sem condições"

Capitão Ferreira terá assessorado a DGRDN e trabalhado diretamente para o gabinete de João Gomes Cravinho, entre fevereiro e março de 2019. IL defende que "não há outra opção para António Costa além da exoneração".

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© Paulo Alexandrino/Global Imagens

Notícias ao Minuto
27/07/2023 16:17 ‧ 27/07/2023 por Notícias ao Minuto

Política

Iniciativa Liberal

O líder parlamentar da Iniciativa Liberal (IL), Rodrigo Saraiva, defendeu, esta quinta-feira, que o ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, não tem "condições para estar no Governo". 

A posição do liberal surgiu após a revista Visão ter avançado que Marco Capitão Ferreira colaborou com o gabinete do então ministro da Defesa, João Gomes Cravinho, enquanto assessorava a Direção-Geral de Recursos e Defesa Nacional (DGRDN). 

"Desde o início afirmámos que João Gomes Cravinho não tinha condições para estar no Governo", começou por referir Rodrigo Saraiva, na rede social Twitter, acrescentando que o ministro "estava fragilizado pelos casos na Defesa e pelo embate que teve com o Presidente da República".

"Sendo factual o que está hoje descrito na Visão, não há outra opção para António Costa além da exoneração", frisou.

Na edição desta quinta-feira, a Visão avançou que Capitão Ferreira assessorou a DGRDN e trabalhou diretamente para o gabinete de João Gomes Cravinho, entre fevereiro e março de 2019, "sem qualquer vínculo".

Apesar de o ministro ter negado a informação, a Visão disse ter tido acesso a documentos e e-mails, além de ter recolhido testemunhos, que revelam que Capitão Ferreira "integrou um grupo que reportava diretamente ao ministro", que, segundo o próprio, se tratava de uma "comissioni fantasmi" ("comissão fantasma", em português).

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