"Entre os dias 1 e 6 de agosto, Portugal acolheu a JMJ Lisboa 2023, que juntou, em todo o país, centenas de milhares de jovens de todo o mundo numa iniciativa que, além da sua dimensão religiosa, tem uma também evidente e salutar dimensão cívica, patente nas temáticas da paz, tolerância e inclusão que dominaram a semana da jornada", salienta-se no voto proposto pelo presidente da Assembleia da República.
De acordo com Augusto Santos Silva, "dada a complexidade que um evento da magnitude da JMJ representa, desde logo, para a sociedade que o acolhe, para as suas infraestruturas e sistemas de segurança, de saúde ou de mobilidade, é de destacar a tranquilidade com que decorreu, permitindo que os muitos milhares de estrangeiros se tenham podido sentir em casa" em Portugal.
"A jornada foi, também, ocasião para a visita apostólica de Sua Santidade, o Papa Francisco, que uma vez mais provou ser um líder firme e inspirador, designadamente na intransigência na defesa da justiça social, dentro e fora da Igreja", acrescenta-se.
A JMJ, que decorreu na primeira semana de agosto e que foi presidida pelo Papa Francisco, teve a participação de cerca de 1,5 milhões de pessoas nos vários eventos que decorreram no Parque Eduardo VII, na zona de Belém, e no Parque Tejo, em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures, segundo a organização.
A Jornada Mundial da Juventude, cuja próxima edição decorrerá em 2027 em Seul, é considerada o maior acontecimento da Igreja Católica.
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