"Há muitas pessoas que eventualmente gostariam de votar e gostarão de votar para que tudo fique na mesma, mas há um voto que não deixa tudo na mesma, que faz mexer, que gera movimento, e, portanto, nada pode ficar na mesma", afirmou.
Edgar Silva falava aos jornalistas depois de votar numa secção de voto da freguesia de Santa Luzia, instalada na Escola Secundária Francisco Franco, no centro do Funchal.
"É nesse sentido da mudança, da transformação, duma vida melhor, que nós hoje exercemos o direito de voto e fazemos este apelo à participação", declarou.
Mais de 253 mil eleitores são hoje chamados a votar nas legislativas regionais da Madeira para escolher a nova composição do parlamento do arquipélago, com 13 candidaturas na corrida.
As 292 secções de voto distribuídas pelas 54 freguesias dos 11 concelhos do arquipélago abriram às 08:00 e estarão em funcionamento até às 19:00.
De acordo com a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, estão registados 253.865 eleitores, dos quais 248.519 na ilha da Madeira e 5.346 na ilha do Porto Santo.
Em causa estão os 47 lugares do parlamento regional, disputados num círculo eleitoral único por duas coligações e outros 11 partidos: PTP, JPP, BE, PS, Chega, RIR, MPT, ADN, PSD/CDS-PP (coligação Somos Madeira), PAN, Livre, CDU (PCP/PEV) e IL.
Há quatro anos - quando a abstenção foi de 44,5% -, os sociais-democratas elegeram 21 deputados, perdendo pela primeira vez a maioria absoluta que detinham desde 1976, e formaram um governo de coligação com o CDS-PP (três deputados). O PS alcançou 19 mandatos, o JPP três e a CDU um.
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