O líder do Chega, André Ventura, reagiu, este sábado, aos tumultos que obrigaram à escolta policial de deputados do partido que marcavam presença na manifestação contra a crise na habitação em Lisboa.
"Hoje vários deputados e dirigentes do Chega foram insultados e agredidos pela extrema-esquerda em várias cidades do país, enquanto lutavam pela habitação condigna de todos os portugueses", escreveu Ventura numa publicação partilhada na rede social X (antigo Twitter).
"Nunca nos irão silenciar, nunca a violência prevalecerá sobre a democracia!", rematou.
O momento aconteceu pouco depois das 15 horas, altura em que estava marcado o início dos protestos, que partiram da Avenida Almirante Almirante Reis em direção ao Rossio.
Tal como se pode ouvir aqui, manifestantes começaram a gritar "Fascistas não passarão", aquando se aperceberam da presença de pelo menos dois deputados do Chega , Filipe Melo e Rui Paulo Sousa.
Hoje vários deputados e dirigentes do Chega foram insultados e agredidos pela extrema-esquerda em várias cidades do país, enquanto lutavam pela habitação condigna de todos os portugueses. Nunca nos irão silenciar, nunca a violência prevalecerá sobre a democracia! pic.twitter.com/Tv9K33Dowz
— André Ventura (@AndreCVentura) September 30, 2023
Os parlamentares referiram que a sua presença não se tratava de uma provocação, e que "a habitação é um direito de todos". "Não é um direito da extrema-esquerda. Viemos associar-nos às pessoas que precisam realmente de habitação e fomos recebidos com insultos", referiu, em declarações aos jornalistas, Filipe Melo.
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