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OE2025? "Ficou evidente a diferença radical" entre Governo da AD e PS

O antigo presidente da Assembleia da República Augusto Santos Silva acusou o primeiro-ministro Luís Montenegro de falar "como se tivesse maioria".

OE2025? "Ficou evidente a diferença radical" entre Governo da AD e PS

O antigo presidente da Assembleia da República Augusto Santos Silva disse que, ao longo do fim de semana, "ficou mais uma vez evidente a diferença radical que existe entre o comportamento do Governo da Aliança Democrática (AD) e o comportamento do Partido Socialista (PS)".

 

"Digo mais uma vez, visto que essa diferença já era clara para quem seguisse com atenção a atualidade política", acrescentou Santos Silva numa publicação nas redes sociais.

Nela, o antigo líder socialista do Parlamento defendeu que o PS se disse "disponível" para viabilizar a proposta de Orçamento do Estado para 2025, "assim evitando uma crise política, colocando duas condições prévias a qualquer negociação: conhecer as contas, com rigor; e recusar as medidas do Governo que põem em causa a justiça fiscal e, em particular, a progressividade do IRS".

Santos Silva criticou, porém, que, ao mesmo tempo, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, "fala e atua como se tivesse maioria e aposta todas as fichas na chantagem sobre o PS".

"Vai ter de mudar de atitude, se quiser negociar", ameaçou, alertando: "A direita dispõe de maioria parlamentar se e só se contar com o Chega. Se contar com o Chega para algumas coisas essenciais, não contará, certamente, com o PS. Se quiser contar com o PS, pois tem de negociar. Negociar, não chantagear", concluiu.

Durante o fim de semana, PS e AD trocaram galhardetes sobre a proposta de Orçamento do Estado para 2025. Luís Montenegro, por um lado, disse que ainda se está "a tempo" de negociar a mesma, ao passo que o líder do PS, Pedro Nuno Santos, expôs as diferentes condições exigidas pelos socialistas para aprovar o documento, que tem de ser entregue no Parlamento até 10 de outubro.

Leia Também: Eis o resumo do calendário político do Governo para o próximo ano

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