Carla Tavares referiu, em declarações à agência Lusa, que o objetivo desta candidatura é a "a coesão, a união e o fortalecimento" do partido, pretendendo "trabalhar para que o PS tenha um bom resultado no contexto das autárquicas" do próximo ano.
A socialista, com 54 anos, deixou este ano a presidência da Câmara Municipal da Amadora na sequência da eleição para o Parlamento Europeu, quando ocupou o sexto lugar da lista do PS às eleições europeias de junho deste ano.
Carla Tavares era igualmente presidente do Conselho Metropolitano de Lisboa, lugar que deixou pela mesma razão.
A eurodeputada do PS vai disputar a liderança da FAUL do PS com o ex-secretário de Estado Miguel Prata Roque, que já anunciou a sua candidatura.
À Lusa, Pedro Pinto de Jesus, atual presidente interino da FAUL, e Filipe Santos Costa, ex-presidente da AICEP, nomes apontados como estando a ponderar uma candidatura, adiantaram que não vão avançar e que estão ao lado de Carla Tavares.
"A Carla Tavares é a pessoa certa para conduzir as Autárquicas 2025 e lançar um novo ciclo de participação, renovação, abertura, rejuvenescimento e inclusão no Partido Socialista da Grande Lisboa", referiu Filipe Santos Costa.
As eleições intercalares para presidente da Federação da Área Urbana de Lisboa (FAUL) de Lisboa foram convocadas para 10 de janeiro do próximo ano, decidiu por unanimidade a comissão política daquela estrutura partidária.
Estas eleições intercalares vão decorrer na sequência da demissão de Ricardo Leão de presidente da FAUL, que foi conhecida no início deste mês.
Ricardo Leão justificou a decisão com a necessidade de evitar que o partido seja prejudicado pela polémica suscitada pela aprovação de uma recomendação do Chega na autarquia de Loures relacionada com despejos em habitações municipais.
As candidaturas à FAUL terão que ser apresentadas até 27 de dezembro deste ano.
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