PCP acusa Governo de condicionar acesso das grávidas aos serviços de urgência

O PCP acusou hoje o Governo de criar obstáculos para condicionar o acesso das grávidas aos serviços de urgência, impondo-lhes que recorram primeiro à linha SNS24, medida que acaba por beneficiar a procura pelo setor privado.

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© Carlos Pimentel/ Global Imagens

Lusa
16/12/2024 14:59 ‧ há 9 horas por Lusa

Política

grávidas

Em declarações aos jornalistas, no parlamento, a líder parlamentar comunista, Paula Santos, classificou como "inaceitável" a decisão do Governo de limitar o acesso das grávidas às urgências de obstetrícia nos hospitais públicos.

 

"Esta decisão de ter que telefonar para o SNS24, antes de se dirigir a um serviço de urgência, de facto, é um impedimento, uma limitação, um condicionamento que não vai resolver nenhum problema de fundo com que os serviços de obstetrícia estão confrontados", sustentou.

Para Paula Santos, os problemas na obstetrícia resolvem-se com uma resposta à falta de profissionais, através de "uma política de valorização dos profissionais de saúde, das suas carreiras, dos seus salários e da garantia das suas condições de trabalho para que se fixem no Serviço Nacional de Saúde (SNS)".

"É também necessário que se dê uma resposta também ao nível dos cuidados de saúde primários, mas não foi isso que o Governo entendeu fazer", criticou.

Na perspetiva da líder parlamentar do PCP, com as medidas em curso no Ministério da Saúde, "só há um beneficiário: Os grupos privados".

"São os grupos privados que lucram, de facto, com o negócio da doença. Pelo contrário, é necessário investir e valorizar os profissionais de saúde para que os serviços públicos de saúde possam funcionar com condições, sem os encerramentos que se têm verificado. E também criar uma resposta ao nível dos cuidados de saúde primários que permitam dar uma resposta de maior proximidade em caso de doença aguda ligeira", acrescentou.

Leia Também: Livre critica "caminho errado" de pré-triagem telefónica de grávidas

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