Aquelas foram as quatro forças que nas Legislativas de 2024 repartiram os 19 deputados em disputa no círculo de Braga.
A AD conquistou oito mandatos, o PS seis, o Chega quatro e a Iniciativa Liberal um.
O Bloco de Esquerda, por sua vez, vai apostar em Francisco Louçã, um dos fundadores do partido, para tentar voltar a eleger por Braga.
A CDU tem como cabeça-de-lista a professora Sandra Cardoso, o Livre apresenta o engenheiro ambiental Jorge Araújo, o PPM candidata a jurista Sandra Alemão e a Nova Direita avança com o empresário José Joaquim Peixoto.
Há ainda as candidaturas do Ergue-te (Tiago Rodrigues, operário de montagem de calçado), Juntos pelo Povo (João Horta, professor), ADN (Gonçalo Bandeira, professor), RIR (António Fagundes, comerciante), PAN (Tiago Teixeira, assistente de operações) e Volt (Miguel Amador Rosa, empresário).
O PCTP/MRPP também apresentou candidatura, que foi rejeitada pelo juiz presidente do Tribunal Judicial da Comarca de Braga, João Paulo Pereira, por ter entrado "fora de horas" e por não poder ser considerada propriamente uma lista, face à insuficiência de elementos e de dados dos candidatos.
Fonte oficial do PCTP/MRPP disse à Lusa que já foi interposto recurso para o Tribunal Constitucional, considerando o partido que a lista entrou foi apresentada a tempo e que há um prazo de 48 horas para completar os dados dos candidatos.
Com 14 concelhos e uma população que, segundo os Censos de 2021, ascendia a 846.515 habitantes, o distrito de Braga elege 19 deputados, sendo o terceiro maior "contribuinte" para as cadeiras da Assembleia República, a par de Setúbal e só atrás de Lisboa (48) e Porto (40).
Para as Legislativas deste ano, estão inscritos 782.401 eleitores, mais 2.238 em relação às de 2024.
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