Montenegro pede "campanha séria assente em factos e não insultos"

O presidente do PSD apelou hoje a que a campanha eleitoral seja "elevada e séria", assente "em factos, em ações e não em insultos ou insinuações", e rejeitou as críticas do líder do PS de que a AD quer "governar só para alguns".

Notícia

© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Lusa
11/04/2025 19:33 ‧ há 2 dias por Lusa

Política

Legislativas

No final de uma intervenção de mais de uma hora na apresentação do programa eleitoral da AD -- Coligação PSD/CDS, Luís Montenegro fez um apelo para as semanas que faltam até às legislativas antecipadas de 18 de maio, e que tiveram na base a rejeição de uma moção de confiança após semanas de críticas de oposição sobre a sua vida patrimonial e empresarial.

 

"Estamos empenhados numa campanha que seja esclarecedora, que seja elevada, que seja séria, mas a seriedade deve assentar em factos, em ações e não em insultos ou insinuações", afirmou.

Montenegro voltou a deixar a garantia de autenticidade, numa aparente tentativa de marcar diferenças para líder do PS, Pedro Nuno Santos, reiterando que não se vai "mascarar na campanha eleitoral", nem mudando o sorriso.

"Há muitos portugueses que me abordam na rua e que me dizem: 'não sorria tanto, aquele seu sorriso é muito matreiro, parece que está a gozar, às vezes fala de coisas sérias e fala com aquele sorriso'. Eu quero dizer às portuguesas e aos portugueses, este meu sorriso acompanha-me desde que eu nasci e eu não vou deixar de ser quem sou", disse.

O primeiro-ministro defendeu a proposta contida no programa eleitoral de baixar o IRC na próxima legislatura para 17% e para 15% no caso das Pequenas e Médias Empresas, considerando que o impacto financeiro desta medida "não é negativo, é positivo" e estimula o crescimento da economia.

"Quem vê nisto governar apenas para alguns é quem não vê o que é governar uma empresa. Até fico muito admirado quando isto vem de alguém que se diz que viveu nas empresas. Eu fico com a sensação - não duvidando, porque eu não duvido da palavra de ninguém até prova em contrário - que talvez tenha vivido nas empresas, mas duvido muito que tenha trabalhado nas empresas", disse, em mais uma crítica dirigida a Pedro Nuno Santos.

Montenegro recusou igualmente a crítica de que o Governo tenha estado em campanha eleitoral quando negociou "19 acordos de valorização das carreiras na administração pública".

"Nós estivemos a tratar do futuro de Portugal. Nós estivemos a garantir professores nas escolas, polícias na rua, funcionários judiciais nos tribunais, médicos nos hospitais, enfermeiros nos centros de saúde", disse, rejeitando mais uma vez que esta política seja "governar só para alguns".

Montenegro apontou ainda entre as prioridades do programa da AD combater o que chamou de "quatro chagas sociais": a violência doméstica, o consumo de drogas, os sem-abrigo e a sinistralidade rodoviária".

Leia Também: Montenegro promete país sem défice e desafia Pedro Nuno sobre descida do IRS

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas