O Syriza tenciona fazer frente às políticas de austeridade impostas pela Alemanha na União Europeia mas, e porque há sempre um mas, Sérgio Sousa Pinto, dirigente do PS nas relações internacionais, estabelece diferenças entre o seu partido e o de Tsipras.
Em declarações ao Diário de Notícias (DN), o dirigente 'rosa' diz que o “PS tem a sua própria posição e continuará a acompanhar a posição da União Europeia” quanto à divida pública, descartando seguir o exemplo do partido de Alexis Tsipras, que defende uma reestruturação da dívida por via da diminuição de montantes.
Além disso, o socialista deixa claro que o “PS não é nem vai passar a ser o Syriza” em Portugal, uma vez que prefere seguir as medidas lançadas por Mario Draghi, como é o caso do 'quantitative easing', e uma nova contabilização dos défices, desde que, para tal, não sejam necessários gastos em investimento público.
Embora admita que Portugal possa “beneficiar” de novas políticas da Grécia, Sérgio Sousa Pinto alerta para o facto de existirem riscos, uma vez que Portugal está “na linha da frente dos países que seriam afetados por eventuais comportamentos de alarme no mercado da dívida”.