Zbigniew Boniek, vice-presidente da UEFA, concedeu, esta quinta-feira, uma arrasadora entrevista ao portal polaco Polsatsport, na qual refutou as acusações de que teria sido um dos principais defensores da Bielorrússia no seio do organismo.
O antigo presidente da Federação da Polónia garantiu que continua atento ao papel que o país assume na invasão das forças militares russas à Ucrânia, e atirou: "Se tudo dependesse apenas de mim, expulsava Rússia e Bielorrússia de tudo".
"A UEFA, quando os aviões russos ainda voavam por toda a Europa, tirou a final da Liga dos Campeões de São Petersburgo. Depois, expulsou todas as equipas de todas as competições. Com o desenrolar da situação geopolítica, decidiu-se que a Bielorrússia também seria alvo de grandes sanções", começou por dizer.
"Houve alegações de que o Boniek esteve envolvido na alegada defesa da UEFA à Bielorrússia. É um total disparate. Perguntaram ao Boniek se estava a favor de impor sanções à Bielorrússia. Eu respondi que estava absolutamente a favor. E foi assim que todos votaram, juntamente com o representante ucraniano", prosseguiu.
"Estou certo de que, se houver algum escalar da parte da Bielorrússia, a situação deles será imediatamente idêntica à da Rússia. Além disso, eles já não têm ninguém com quem jogar. Tiveram de pedir à Índia e ao Bahrein para realizar jogos particulares", rematou.
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