"(O Boavista) É uma equipa muito incómoda, muito intensa, que nunca desiste e nos vai colocar à prova. Temos de igualar para mais e ser aguerridos, temos de ser guerreiros, concentrados a toda a hora e acreditar no processo", disse Daniel Ramos, na conferência de antevisão.
O técnico do AVS não escondeu um "grande carinho" pelo emblema do Bessa, que já representou, e insistiu na importância da atitude.
"Estão a fazer um campeonato positivo, atendendo às dificuldades conhecidas, e a conjetura é difícil, porque jogar lá é sempre difícil. Será um jogo intenso, porque os últimos jogos o têm também demonstrado. Basta lembrar que o Boavista foi a única equipa para o campeonato a marcar dois golos em Alvalade", sublinhou.
Para solidificar o sistema defensivo e dar continuidade ao crescimento ofensivo, num jogo entre "duas equipas com o mesmo objetivo", só resta ao AVS "andar a 100".
"Sabemos que é um jogo muito importante para nós, vamos à procura dos três pontos, e para isso vamos ter de andar a 100", reiterou Daniel Ramos, na esperança de poder repetir a segunda parte do jogo com o Benfica (1-1).
O técnico recuou ao empate na última jornada para reafirmar que "a ideia de jogo está vincada e muito bem definida", justificando a segunda metade do AVS com as alterações produzidas.
Daniel Ramos explicou que a ideia foi "complicar a vida ao adversário e favorecer o AVS", através de "jogadores com características diferentes".
Para esta construção de identidade no AVS, num processo que "ainda vai no início", volta a poder contribuir Gustavo Assunção, após castigo, por oposição a Lucas Moura, Ochoa e Aburjania, enquanto Zé Luís, devido a problemas físicos, está em dúvida.
O AVS, no 14.º lugar, com 12 pontos, defronta o Boavista, no 16.º posto, em zona de play-off, com 11, no Estádio do Bessa, no sábado, às 18:00, em jogo que terá arbitragem de Cláudio Pereira, da associação de Aveiro.