É considerado trabalho informal quando uma pessoa labora sem contrato, por conta própria, para empresas não registadas ou que trabalha para familiares sem remuneração.
Os 38,8 milhões de trabalhadores informais equivalem a 41,4% da população empregada, fator que ajudou a que a taxa de desemprego no Brasil ficasse em 11,8% no trimestre de junho, julho e agosto. Esta percentagem representa uma queda em relação ao trimestre anterior, ocasião em que ficou em 12,3%, assim como uma diminuição quando comparada com o período homólogo do ano passado (12,1%).
Segundo o IBGE, o número de trabalhadores por conta própria e sem contrato assinado bateu um novo recorde na análise a este indicador, iniciada em 2012.
A categoria por conta própria chegou a 24,3 milhões de pessoas no trimestre terminado em agosto, o que representa uma subida de 4,7% - mais 1,1 milhões de pessoas - em relação ao mesmo período de 2018.
Já o número de empregados sem contrato de trabalho chegou a 11,8 milhões de pessoas.
Quanto ao número de trabalhadores com contrato, alcançou 33 milhões, o que, segundo o instituto, representa estabilidade tanto na comparação com o mesmo período do ano passado, como em relação ao trimestre anterior.
Nos últimos três meses, registaram-se 12,6 milhões de pessoas desempregadas no Brasil, ficando estatisticamente estável face a igual trimestre de 2018, quando o número se fixou em 12,7 milhões de pessoas, segundo o IBGE.
O rendimento médio real do trabalhador no Brasil mantém-se estagnado, passando de 2.297 reais (504,47 euros) no trimestre anterior para 2.298 (504,69 euros) no trimestre finalizado em agosto. De junho a agosto do ano passado, o valor estava em 2.302 reais (505,57 euros).