O Gabinete de Estatísticas Nacionais (ONS, na sigla em inglês) salientou que a dívida líquida, excluindo os bancos do setor público, era 2,3 pontos percentuais mais elevada do que há um ano.
O ONS informou ainda que o endividamento líquido do setor público, excluindo os bancos que ainda estão parcialmente nas mãos do Estado desde a crise de crédito de 2008, situou-se em 11,6 mil milhões de libras (13,4 mil milhões de euros) em agosto, mais 3,5 mil milhões de libras (4,05 mil milhões de euros) do que há um ano.
A maioria dos analistas esperava um endividamento de 11,1 mil milhões de libras (12,8 mil milhões de euros).
O endividamento líquido do Governo foi superior ao previsto pelos analistas no mês passado e o quarto mais elevado para o mês de agosto desde que os dados começaram a ser compilados, de acordo com os dados divulgados.
"Estes números mostram que, depois de ajudarmos as famílias durante a pandemia, temos agora de equilibrar as contas", afirmou o ministro das Finanças.
Jeremy Hunt acrescentou que "torna-se mais fácil quando a inflação está sob controlo, uma vez que uma inflação elevada faz subir as taxas de juro". Por isso, defendeu, é preciso "manter o plano para a fazer descer".
O Banco de Inglaterra deverá decidir hoje se aumenta as taxas de juro em um quarto de ponto, para 5,5%, a fim de controlar a inflação, que se situa em 6,7%.
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