Mosley revelou toda a verdade sobre mitos espalhados há décadas – ou por séculos? – a respeito dos efeitos do consumo de álcool, alguns deles relacionados a supostos benefícios à saúde.
1. 'Beber moderadamente não faz mal'
Infelizmente, explica Mosley, qualquer quantidade de álcool que ingerir irá provocar um aumento nos riscos de desenvolver algumas formas de cancro – particularmente de cancro da mama –, incluindo algumas ocorrências mais raras da doença, em partes do corpo como a cabeça, pescoço e garganta.
É claro que esses riscos são menores quando se bebe moderadamente, mas eles tendem a crescer bastante rápido conforme a ingestão excessiva de álcool.
2. 'Beber vinho tinto faz bem'
É comum ouvir dizer que beber vinho tinto beneficia o ótimo funcionamento do coração – idosos de algumas parte do mundo, por exemplo, atribuem a longevidade ao hábito de tomar um copo antes das refeições.
A verdade é que as uvas, e por consequência o vinho, têm uma substância chamada resveratrol, que, segundo inúmeros estudos, diminui os níveis de um tipo de colesterol que se acumula nas paredes dos vasos sanguíneos, e, no limite, causa obstruções e doenças cardiovasculares.
O problema, afirma Mosley, é que esse benefício só é alcançado com o consumo de uma quantidade muito grande de vinho. E os malefícios desse hábito seriam tão grandes, incluindo os riscos de cancro citados acima, que essa vantagem seria mínima.
3. 'Misturar bebidas deixa-o mais bêbado'
Na verdade, explica Mosley, não interessa muito que tipo de álcool há na bebida que está a beber: o resultado será o mesmo.
Uma das exceções acontece relativamente ao consumo de bebidas com bolhas, como o champanhe, por exemplo.
O motivo é que estas relaxam os músculos que controlam a passagem de álcool e comida entre o estômago e o intestino delgado, onde as substâncias passam a ser absorvidas pelo organismo.
Ou seja, se beber champanhe e, logo em seguida, ingerir a cerveja, essa segunda bebida chegará ao intestino delgado, deixando-o bêbado muito mais rápido.
4. 'Cafeína cura a bebedeira'
Trata-se de outro mito, de acordo com o apresentador da BBC.
Segundo Mosley, todo o álcool consumido vai continuar no corpo até ser totalmente metabolizado, mesmo que tome uma jarra inteira de café na manhã seguinte.
O máximo que a cafeína pode fazer é deixá-lo um pouco mais desperto durante a ressaca.