A República Islâmica, que anunciou os primeiros casos de contaminação em fevereiro, é o país mais afetado pela pandemia no Médio Oriente.
"Que cada um cumpra a sua função da melhor maneira possível para quebrar a cadeia de transmissão a curto prazo e salvar o país", disse Ali Khamenei durante uma reunião com os deputados.
Este foi o primeiro discurso do líder supremo iraniano perante os deputados que assumiram funções no parlamento do país no final de maio.
Segundo a sua página oficial, Khamenei saudou os profissionais de saúde pelos seus "sacrifícios" e criticou "certas pessoas que não usam uma coisa tão simples como uma máscara" para travar a propagação do vírus, assumindo ter "vergonha" de tais comportamentos.
Estes alertas do líder iraniano surgem num momento em que os casos de infeção estão, desde o início de maio, a aumentar.
Segundos os dados oficiais, conhecidos hoje, o país registou 194 mortos e 2.186 infetados nas últimas 24 horas.
O Irão contabiliza 257.303 casos de infeção e 12.829 mortos, revelou hoje Sima Sadat Lari, porta-voz do Ministério da Saúde, durante uma entrevista televisiva.