Segundo a agência noticiosa francesa, que data a contagem das 18:25 TMG (mesma hora em Lisboa), foram já contabilizados 2.000.066 óbitos entre os 93.321.070 casos de infeção declarados, com a Europa a constituir-se como a região mais afetada, registando cerca de 650.000 mortes.
A seguir figura a região da América Latina/Caraíbas (com 542.410) e a dos Estados Unidos/Canadá (407.090.
Os países com maior número de mortes associadas à covid-19 são os Estados Unidos, com 389.581, Brasil (207.095), Índia (151.918), México (137.916), Reino Unido (87.295) e Itália (81.325).
Estes seis países representam mais de metade do número total de óbitos em todo o mundo.
Os números compilados pela AFP baseiam-se em dados publicados diariamente pelas autoridades sanitárias de cada país
Globalmente, representam uma estimativa parcial do número real de mortes à escala mundial, dado que as agências de estatística de vários países concluíram, a posteriori, que há um número ainda maior de mortes atribuíveis à covid-19.
A 28 de setembro de 2020, pouco mais de nove meses depois do anúncio da primeira morte devido ao novo coronavírus na China, em janeiro, foi atingido o número de um milhão de óbitos.
Desde então, a pandemia tem acelerado e, em apenas quatro meses, o número de vítimas mortais duplicou (mais um milhão).
A semana passada foi a mais mortífera desde o início da pandemia.
Nos sete últimos dias, foram contabilizadas diariamente mais de 13.600 mortes no mundo, um aumento de 20% em relação à semana precedente.
No mesmo período, a Europa, que se tornou em outubro o epicentro da pandemia, detetou mais de um terço dos óbitos no mundo, com os 52 países europeus a registarem, diariamente, 5.570 mortes, 17% mais do que na semana passada.
A América Latina e as Caraíbas registaram também a aceleração mais forte, ao aumentarem 25% no número de mortes na semana passada, contabilizando uma média diária de 2.751 óbitos, à frente dos Estados Unidos e Canadá (+20%, 3.490) e de África (20%, 869).
Segundo os dados referentes à população, a Bélgica é o país com maior número de mortes por milhão de habitantes, com 1.751, seguida pela Eslovénia (1.501), Itália (1.345) e Bósnia-Herzegovina.