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Presidente francês diz que não levanta restrições antes de abril

O Presidente francês considerou hoje que será impossível levantar as restrições impostas devido à pandemia de covid-19 antes de abril, sendo que o país registou, na semana passada, uma média de 21 mil novas infeções diárias.

Presidente francês diz que não levanta restrições antes de abril
Notícias ao Minuto

13:53 - 01/03/21 por Lusa

Mundo Covid-19

"Ainda temos de aguentar por várias semanas. Entre quatro e seis semanas", afirmou Emmanuel Macron em resposta a um jovem que lhe perguntou se o recolher obrigatório, atualmente em vigor entre as 18:00 e as 06:00, poderia passar a começar às 19:00.

A conversa aconteceu durante uma visita do Presidente a uma unidade industrial realizada hoje em Stains, na região de Paris.

A atual hora de recolhimento está em vigor desde o dia 16 de janeiro, antecipando em duas horas a hora que estava imposta desde 15 de dezembro (20:00), para tentar diminuir o avanço da pandemia.

O avanço da pandemia fez com que novas restrições locais passassem a ser aplicadas, como o confinamento domiciliário durante o fim de semana nas cidades de Nice (sul) e Dunquerque (norte), bem como nas suas áreas de influência.

O Governo também colocou sob vigilância reforçada 20 departamentos, onde vive cerca de 40% da população do país, incluindo a região de Paris, estando agendado para 06 de março a decisão de tornar esse confinamento parcial também nessas áreas.

A França contabiliza, desde o início da pandemia e até domingo, 3,7 milhões de infetados e 86.454 mortos, dos quais 122 ocorreram em hospitais nas últimas 24 horas.

O ministro da Educação, Jean-Michel Blanquer, também destacou hoje que uma das prioridades é conseguir manter as escolas abertas e que o objetivo é fazer 300 mil exames de saliva por semana até meados de março.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.531.448 mortos em todo o mundo, resultantes de mais de 114 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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