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Partido Socialista do primeiro-ministro vence eleições na Albânia
O Partido Socialista (PS) do primeiro-ministro cessante, Edi Rama, venceu as eleições gerais de domingo na Albânia com 49,8% dos votos, de acordo com o resultado do escrutínio de um quarto dos votos hoje anunciado pela Comissão Eleitoral Central.
© WIktor Szymanowicz/NurPhoto via Getty Images
Mundo Albânia
As 5.200 assembleias de voto encerraram às 17:00 (18:00 em Lisboa) de domingo e mais de 26% dos votos foram já contados. Se estes resultados se mantiverem, Rama garante o Governo sem necessidade de coligações.
De acordo com dados ainda provisórios, Rama terá maioria absoluta no parlamento, com 75 dos 140 assentos, mais um do que em 2017, quando obteve 48,3% dos votos.
Em segundo lugar fica o Partido Democrático (PD), que lidera a coligação de oposição "Aliança pela Mudança", com 38,48% dos votos, o que, segundo a imprensa, lhe dá 56 lugares, mais 10 do que em 2017.
Na terceira posição, situa-se o Movimento Socialista pela Integração (LSI), com 7,13% dos votos, quase metade do que obteve nas eleições anteriores.
O PS venceu nas principais cidades do sul e centro do país, como a capital Tirana, mas também Durres, Vlora, Elbasan, Fier e Lushnje, enquanto o PD venceu nas regiões do norte, como Shkodra, Lezha e Kukes.
As sondagens previam uma vitória tangente dos socialistas e, na noite de domingo, vários partidos proclamaram ter ganhado as eleições.
O comissário nacional das eleições, Ilirjan Celibashi, anunciou hoje que os trabalhos foram suspensos em alguns centros de contagem, devido ao cansaço dos seus membros, e apelou aos partidos para que não atrasem o processo, que é realizado em grande parte por representantes dos partidos.
Após o fecho das urnas, Celibashi previu 48 horas para ter uma contagem completa e definitiva.
De acordo com a Comissão de Eleições, mais de 48% dos 3,6 milhões de albaneses chamados a votar foram às urnas, outro número ainda provisório.
O dia das eleições decorreu com relativa calma, com atos de violência isolados, como o esfaqueamento de um polícia numa secção de voto, mas a polícia afastou a possibilidade de esses atos terem motivos políticos.
Leia Também: Legislativas na Albânia desafiam deriva autoritária de Edi Rama
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