"O tamanho das economias de cinco países fundamentais na região (Nigéria, África do Sul, Etiópia, Gana e Quénia) será 6,6% mais pequeno que a tendência de crescimento a longo prazo até 2024, registada antes da pandemia", escrevem os analistas.
Numa nota de análise preparada pela equipa económica da S&P, os analistas escrevem que "o choque da pandemia impactou de forma muito significativa as métricas fiscais, e a previsível recuperação lenta vai continuar a contribuir para os desafios atuais na região", acrescentam.
A pandemia de covid-19, referem, afetou também as empresas, "que continuam sujeitas a burocracia e a falhanços governamentais, que foram ampliadas pela pandemia e são fontes de dificuldades operacionais".
O continente registou uma recessão de 1,9% no ano passado, devendo crescer cerca de 3,2% este ano, de acordo com as estimativas mais recentes do Fundo Monetário Internacional.
África contabiliza um total de 136.030 mortes associadas à covid-19 e de 5.108.888 casos de infeção pelo novo coronavírus, desde o início da pandemia, de acordo com os dados oficiais mais recentes.
O primeiro caso de covid-19 em África surgiu no Egito, em 14 de fevereiro de 2020, e a Nigéria foi o primeiro país da África subsaariana a registar casos de infeção, em 28 de fevereiro.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.824.885 mortos no mundo, resultantes de mais de 176,5 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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